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Todos Juntos a Caminho da Ascensão

sábado, 20 de novembro de 2010

5 Raça Raiz - Arianos

QUINTA RAÇA RAIZ – OS ARIANOS
 
Com o afundamento da Atlântida, ocorreu também um deslocamento civilizatório para o continente Hiperbóreo, onde atualmente é o Pólo Norte, o qual ganhou maior desenvolvimento, visto que até então se encontrava na era paleolítica, ou seja, da pedra lascada. Através dos séculos, após várias transformações operadas no tipo biológico fundamental de seus habitantes, por efeito de cruzamentos e do clima boreal, consolidou-se a raça branca, de cabelos vermelhos e olhos azuis. Formaram-se então os lendários hiperbóreos, de que nos fala a mitologia grega.
Posteriormente, o continente Hiperbóreo começou a sofrer um processo intenso de resfriamento, que tornou toda a região hostil à vida humana, obrigando seus habitantes a emigrarem em massa para o Sul, invadindo o centro do planalto europeu, onde se estabeleceram.  Os hiperbóreos vieram do Norte através das florestas iluminadas por auroras boreais, chefiadas por chefes temerários e acompanhados por dois amigos incomparáveis de luta: o cão e o cavalo. Inventaram as facas e os machados de sílex, o arco e a flecha, a funda e o laço.
Ao contrário dos outros povos antigos, que tiveram uma civilização mais linear, a civilização ariana, passou por várias fases, de invasões e emigrações contínuas, tornando-se difícil dividi-los em grupos distintos. A primeira fase ariana foi de gestação da raça branca no continente Hiperbóreo. A segunda fase foi a glaciação desse continente, obrigando seus habitantes a emigrarem para a Europa. A terceira fase foi a continuação dessa emigração, com o reconhecimento de território e procura de melhores locais para se estabelecerem, chegando até a Ásia Menor. Posteriormente retornaram, em contínuas invasões. Podemos dividir as invasões dos árias, dos Planaltos da Pérsia para a Europa, em dois tempos: um, dos arianos primitivos, antes da passagem de Rama; outro, da emigração dos indos-arianos, já com conhecimentos civilizatórios bem sedimentados, os quais constituíram mais tarde, os troncos genealógicos da família indo-européia.
As costas do mediterrâneo ficaram muito tempo em mãos dos descendentes dos acádios e etruscos, caracterizando os primórdios da Europa, que foram as lutas constantes entre os mediterrâneos e os nórdicos.
Entre os primitivos árias da Europa, podemos citar os celtas, gauleses, iberos, germanos, eslavos, getas, etruscos, léticos. O grupo germânico originou os teutões, godos e os escandinavos. O grupo eslavo se dividiu em dois: um se encaminhou para o nordeste e dele descende a maioria dos russos; o outro se dirigiu para o sul e está representado pelos sérvios, croatas e bósnios. O grupo lético originou os letões, lituanos e prussianos.
            A ausência de notícias históricas acerca dos árias primitivos foi por que eles não eram religiosos, por isso não guardaram, em arte ou em tradição verbal, a história de uma religião que não tinham. Os arianos, livres e insubmissos, eram os mais revoltados com as condições de seu degredo planetário.
Em vista dessa situação psicológica, eles não deixaram vestígio nos domínios da fé, único caminho daqueles tempos, através do qual uma raça poderia assinalar sua passagem pela Terra. Mais revoltados e enrijecidos que todos os demais exilados, suas lembranças da vida pretérita em Capela traduziam-se numa revolta íntima, amargurada e dolorosa, contra as determinações da Ordem Divina. Apenas muito mais tarde, com a contribuição dos milênios, os celtas retornaram ao culto Divino, venerando as Forças da Natureza, junto aos carvalhos sagrados e os germanos iniciaram sua devoção ao Fogo.
Entre os gregos, aproximadamente no século XIII AC, nasceu o Avatar Orfeu, que foi o fundador dos mistérios Órficos, de onde derivaram todos os cultos gregos. Ele ensinou que o som estava em todas as coisas e que, se o homem se harmonizasse consigo mesmo, a Divina Harmonia se manifestaria nele e, através dele, alegraria toda a natureza. Orfeu percorreu o país de Hellas, compondo e entoando cantos, e escolhendo aqueles que desejassem segui-lo. Teceu uma rede musical que haveria de influir na beleza física e no gênio artístico dos helenos.
Mahaguru, um dos Emissários do Cristo, veio em diferentes épocas, em diferentes povos, sob diferentes denominações. Veio primeiramente como Vyasa, entre os dravdas da Índia, ensinou que Deus era o Sol, que dava calor e vida. Veio como Hermes Trimegisto, no Egito, onde Deus era a Luz, que a tudo iluminava. Veio como Zaratustra, na Pérsia, que ensinava que Deus era o Fogo Oculto em todas as coisas. Veio como Orfeu na Grécia, que ensinou que Deus era Harmonia, em que todas as coisas vibravam unissonamente. Finalmente, esse Mesmo Mensageiro do Cristo, reencarnou pela última vez no corpo do príncipe Sidharta, no reino dos sáquias, na Índia, onde ficou conhecido como a Luz da Ásia. 

A EPOPÉIA DE RAMA
 Entre os primitivos ários, o povo que praticamente iniciou algum tipo de culto ao Divino, foi o dos citas ou celtas. Eram mitológicos e politeístas, que erigiram por toda parte, principalmente na Grã-Bretanha, muito antes do advento dos saxões, monstruosas pedras tumulares. Eles encontraram seus deuses nos fundos dos bosques, onde as druidisas, mulheres visionárias, profetizavam. Entretanto, estas, de boas profetisas, tornaram-se péssimas mágicas, ao instituírem sacrifícios humanos, fazendo o sangue dos herolls correrem continuamente sobre os dolmens.
Rama, jovem sacerdote druida, se revoltava contra esse culto sanguinário, pois compreendia que isso traria a perdição de sua raça. Foi então que uma terrível peste caiu sobre os brancos e o inspirado druida viu, nesse flagelo, um castigo dos Céus, pelo culto sacrílego. Um dia estava meditando Rama debaixo de um carvalho quando lhe apareceu em sonho o Deva Náhuxa, que lhe indicou um ramo de visco como o remédio miraculoso para o seu povo. Com essa planta ele começou a curar todos os enfermos. Após isso, Rama foi eleito chefe dos sacerdotes druidas. Imediatamente aboliu os sacrifícios humanos, carreando para si o ódio das druidisas e de outros sacerdotes, que não queriam perder seu instrumento de poder. O povo branco se dividiu, de um lado os partidários de Thor, símbolo do Touro, da força bruta, da era que estava terminando. De outro, os partidários de Rama, cujo símbolo era o Carneiro, indicando a nova era que se iniciava. A luta fratricida era eminente, quando em sonho aparece novamente a Rama, o Deva Náhuxa, que lhe diz: “Tu espalharás o Meu fulgor sobre a Terra e Eu acudirei sempre ao teu apelo - aponta para o Oriente e diz - Segue o teu caminho. Vai!” Rama mandou então acender fogueiras no alto das montanhas durante vários meses, indicando o sinal de emigração para todos que quisessem seguir o Carneiro. Começou, assim, o culto a Agni, o Fogo sagrado.
Guiados por Rama, os árias seguiram para o Oriente, aproximadamente no século XVIII AC. Estabeleceram-se inicialmente no Irã, onde fundaram uma civilização branca. Posteriormente reiniciam sua marcha para a Índia, conforme é narrado no Zend-Avesta, por Zaratustra. Este chamouRama de Yima, o primeiro homem branco a quem falou Ormuz, o Deus Vivo
A marcha dos adeptos de Rama era pacífica, porém se defendiam quando atacados. Ao longo do seu caminho, no Irã e no Afeganistão, eles lutaram contra os negros, descendentes dos rutas, com suas fortalezas ciclópicas. Os sacerdotes negros impunham seu domínio pelo terror. Manipulavam energias densas do astral inferior e eram ajudados por seres malignos que tinham a forma de serpentes ou lagartos, que se alimentavam da energia dos prisioneiros brancos dos quais eles exauriam energia.Rama surgia de improviso nos templos negros, subjugando os répteis astrais, soltando os prisioneiros e expulsando os sacerdotes. Foi um confronto da magia branca contra a magia negra. No século III AC, o poetaValmiki narrou a epopéia de Rama, no famoso poema Ramaiana, que conta sua luta contra o mago negro Rávana, que havia raptado sua esposaSita (*)Rama venceu e perseguiu Rávana, até o seu último refúgio, antigo Ceilão, hoje Sri Lanka.
(*) Foi em homenagem á esse épico hindu que o mestre adotou o nome de RAMA-ATIS.
Os árias, guiados por Rama, estabeleceram uma poderosa civilização espiritual na Índia, o Bramanismo, cuja escritura sagrada, em sânscrito, é os Vedas, o Conhecimento Divino. Na sua pureza iniciática o Bramanismo era bastante abstrato e não permitia estátua de deuses e seus símbolos maiores eram Agni, o Fogo sagrado e o suco de Soma, usado cerimonialmente.
Após a morte de Rama, alegando proteger a nova etnia indo-ariana e os conhecimentos bramânicos, os sacerdotes dividiram o povo em castas, identificando perfeitamente a soberba de um tipo psicológico exilado. As principais castas eram as seguintes: sacerdotes-brâmanes; guerreiros-sakyas; agricultores, comerciantes e artesões-vaisyas; servos-shudras. As duas últimas castas eram formadas por não ários. Havia uma quinta casta, denominada de intocáveis ou sem casta. 
O povo hindu apesar de seu elevado grau de desenvolvimento espiritual, não aproveitou como devia, o seu acervo de experiências sagradas, pois seus habitantes deixaram tornarem-se orgulhosos.  A organização das castas separara o povo para sempre. Pois elas, além de refletirem a hierarquia e superioridade dos ários, dividiram irremediavelmente os habitantes da Índia, no campo social e religioso. Os arianos não se compadeceram das raças atrasadas que encontraram pela frente e, cuja evolução, deviam encarar como seu próprio trabalho regenerador na face da Terra, pelo contrário, desprezaram muitos descendentes dos rutas, como párias da sociedade.
Absurdos sociais continuaram no seio de um povo de Mahatmas, onde os párias, considerados ralé, são obrigados a dar um sinal de alarme quando passam, a fim de que os venturosos se afastem do seu contágio maléfico!  O que é de admirar, pois nenhum povo da Terra possui mais conhecimentos sobre as Leis da Reencarnação e do Carma, do que o hindu. E é sob essas mesmas Leis, que o carma se faz sentir. Os soberanos rajás e os vaidosos bem nascidos voltam às mesmas estradas que transitaram sobre elefantes ricamente ajaezados, como mendigos desventurados, exibindo suas misérias e suas indigências e colhendo o mesmo desprezo que ajudaram a semear.
A Índia é, sobretudo, uma terra de contrastes. Os iniciados, os místicos e os Mahatmas, através de seus exemplos de abnegação, paciência, tolerância e pelos seus altos ensinamentos religiosos, criaram um ambiente de enorme grandeza espiritual para seu povo. Até os dias de hoje, todo estrangeiro que visita a Índia leva profundas impressões acerca de sua sagrada atmosfera psíquica.

HINDUÍSMO
Os hindus, resultantes de sucessivos cruzamentos, herdaram o conhecimento religioso dos conquistadores e outros elementos civilizadores. A religião sucessora, o hinduísmo, apesar de conservar os altos conceitos espirituais da religião inicial, através dos séculos foi se contaminando com outros conceitos: sacrifícios de animais, ofertas de alimentos, pluralidade e feminilização dos deuses, autoflagelações, acirramentos dos privilégios e diferenças de castas, as quais chegaram ao número de três mil (!). 
Cerca de 80% da população da Índia é hinduísta, 10% muçulmana e 4% cristã. O hinduísmo não tem fundador, nem credo, nem organização de espécie alguma, se caracteriza por sua imensa diversidade e de sua capacidade de absorver novos modos de pensamento e expressão religiosa. Possui como raiz o Livro dos Vedas, desse livro os textos mais lidos são os Upanishads. Foram escritos sob a forma de conversas entre mestre e discípulo, e introduzem a noção de Brahma, a Força Essencial do Universo.  Ensina que todos os seres vivos nascem, vivem e ao morrerem retornam aBrahma.
Um hinduísta comum acredita que possui uma alma imortal e que ela renasce em uma nova criatura vivente, pode renascer numa casta mais alta ou mais baixa, ou até passar a habitar um animal (transmigração), conforme seja o seu karma. Todas as ações de uma vida formam a base de uma próxima.  A responsabilidade pela vida do hinduísta será sempre dele, o homem colhe hoje aquilo que semeou ontem. O homem, através do seu livre arbítrio, pode piorar ou melhorar o seu carma, e assim lançar as bases de uma vida pior, ou melhor, numa próxima encarnação.
Dentro do hinduísmo há uma grande quantidade de movimentos e seitas com visões divergentes, o conceito popular de divindade é politeísta, cada aldeia tem também sua própria divindade local.  Mas é possível distinguir três caminhos básicos para que o homem possa escapar do interminável ciclo de reencarnações:

- A Via do Sacrifício – Fazendo sacrifícios e boas ações, muitos hinduístas almejam obter a felicidade terrena, riqueza e boa saúde, assim como, melhorar seu carma para a próxima encarnação e conseqüente libertação do ciclo.

- A Via da Compreensão ou do Conhecimento – Segundo uma idéia central dos Upanishads, é a ignorância que amarra o homem ao ciclo de reencarnações.  O conhecimento que traz a salvação é o de que tudo está contido em Brahman, não há separatividade. O Brahman é o Princípio Construtivo do Universo, uma Força que tudo permeia, uma divindade impessoal de onde tudo se origina e retorna. O homem é libertado do ciclo de reencarnações ao adquirir plena compreensão e convicção da unidade entre atman e Brahman, o objetivo é se dissolver em Brahman.

- A Via da Devoção – Essa terceira tendência, surgida no século III a.C., têm sua expressão clássica no poema épico Bhagavad Gita ou Canto do Senhor. Conta as aventuras do guerreiro Arjuna, guiado por Krishna, na guerra simbólica contra seus primos, os quais, na verdade, são seus próprios defeitos, que devem ser vencidos para que ele possa alcançar a própria libertação. O Bhagavad Gita ensina que se o homem se dedica Deus e age desinteressadamente, ele será libertado, pela graça de Deus, do ciclo de reencarnações. O Gita abre um caminho para uma associação mais pessoal com Deus de que os Vedas ou os Upanishads. Sem rejeitar a ascese e a contemplação ele se caracteriza pelo amor e a devoção do homem para com Deus, numa relação mais íntima com a Divindade.
O conceito brâmane de divindade é trinário: Brahma é o Criador do universo; Vishnu é o sustentador, que protege as leis e a ordem universal;Shiva é o destruidor, que na época do final de cada Manvântara, absorve o universo.  A adoração Divina se baseia principalmente em Vishnu e Shivaque é também o Deus da meditação e dos yogues, normalmente é retratado como um asceta. Na Bhakti Yoga, Shiva é visto cheio de compaixão, que salva o homem do ciclo de reencarnações.  Vishnu é mostrado como um Deus suave e amoroso, normalmente representado como um lindo jovem. Tem como Avatares Rama e Krishna. Krishna é adorado como o senhor do mundo, normalmente é retratado como um terno pastor de ovelhas

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